terça-feira, 28 de julho de 2009

3º Encontro – 08/05 e 09/05 (4 horas)

O que são as OFICINAS?

São os encontros presenciais com duração de 4 horas.

Possuem uma sequência de atividades e instruções a serem desenvolvidas, ora individualmente, ora em pequenos grupos. Acontecem após o estudo em casa de duas unidades dos TPs.

ETAPAS:
Parte I – Comentários e sugestões a respeito dos assuntos e atividades focalizados nas duas unidades estudadas.

Parte II – Relato de experiência

Apresentação do “Avançando na prática” ( com a entrega de um relatório por escrito): uma atividade desenvolvida pelo professor com os seus alunos.

Parte III – Desenvolvimento de uma atividade pelos cursistas.

Parte IV – Avaliação da oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem.

Parte V – Introdução das novas unidades com perguntas instigadoras.

Nesse encontro foi realizada a Oficina 5 integralmente (TP3 – Unidades 9 e 10)

Unidade 9 - Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado

Unidade 10 - Trabalhando com gêneros textuais

I- Essas unidades tratam dos Gêneros textuais. Fizemos seu estudo no último encontro e agora

reforçamos esse tópico colocando em relevância seu conceito:

GÊNERO TEXTUAL:”conjunto de características que os textos, orais ou escritos, apresentam em relação ao contexto em que são usados.”

Concluímos que a identificação e consequente classificação de um gênero resulta de um “jogo de fatores linguísticos e sociais” utilizado pelos interlocutores. A sua classificação leva sempre em conta a finalidade para a qual o texto é construído (finalidade sócio-comunicativa). A classificação dos gêneros é praticamente ilimitada e podemos citar como exemplos a carta pessoal ou comercial, o poema, a receita, a fábula, a crônica entre outros.

II- Apresentação dos “Avançando na prática”:

Quase que por unanimidade os professores optaram pela tarefa referente ao gênero BIOGRAFIA sugerida na p. 25 do TP em estudo.

A partir dos relatórios, chegou-se à conclusão de que as tarefas foram muito prazerosas tanto para os alunos quanto para os professores. Esses puderam com a BIOGRAFIA conhecer melhor a vida e os gostos dos seus estudantes.

III- Trabalhamos em grupo a atividade das p.192 e 193.

Nesse momento os cursistas sempre preparam atividades a partir do material sugerido pelo TP; atividades essas que poderão ser desenvolvidas com os seus alunos e que se baseiam no estudo teórico feito no TP. No caso, aqui, foram atividades de leitura, interpretação e produção de textos visando à análise, caracterização e classificação dos gêneros textuais que os exemplos realizam. Houve atividades com ambos os textos(Texto1 e Texto2) e foram bem produtivas.

IV- A avaliação da oficina foi muito positiva. Os professores gostaram muito das etapas e ressaltaram como diferencial a troca de experiências provocada pelos “Avançando na prática”. Mostraram-se animados para o próximo encontro.

V- Fizemos uma breve discussão sobre o que seria TIPO TEXTUAL e se havia diferença entre Gênero e Tipo. Alguns professores tiveram dúvidas e sinalizamos que essa seria a principal questão a ser analisada no próximo encontro.

PARA CASA: Estudo do TP3 (Unidades 11 e 12) com a realização de um “Avançando na prática”.

2º Encontro: 24/04 e 25/04 (4 horas)


Nesse encontro, primeiramente, fizemos alguns esclarecimentos sobre as dúvidas surgidas após a leitura do Guia Geral.

Em seguida, os cursistas leram suas respostas às questões da p. 13 do Guia Geral:

  1. O que você espera do Gestar II como programa de formação continuada em serviço?
  2. Em que ele pode ajudar na sua formação como educador?

Conclusão: todos os professores, sem exceção, mostraram-se ávidos por mudanças e novidades para a sua prática em sala de aula. Na sua maioria, não estudavam há algum tempo e viram neste programa um caminho para melhorar suas aulas através do trabalho constante com o TEXTO.

No terceiro momento, foi feito o estudo do TP3 (Unidades 9 e 10) de maneira presencial, explicando como fazer com seus alunos os “Avançando na prática”. Fizemos assim para dar mais segurança aos professores de quais seriam os seus passos seguintes durante todo o programa.

PARA CASA: realização de um “Avançando na prática” das unidades estudadas.


Considerações Iniciais - 1º Encontro - Aula Inaugural

Após a nossa formação inicial, feita em março, viemos para São Gonçalo organizarmos o início do GESTAR II. Toda a equipe se organizou para fazer o material de divulgação: folder, fichas de inscrição e nossa coordenadora logo os enviou para as escolas, mas demoramos um pouco para começarmos os encontros pois havia poucos professores inscritos e achamos uma pena que mais professores não aproveitassem essa chance real de formação continuada. Foi feita uma corrida às escolas para motivar os professores e conseguimos, enfim, um número considerado satisfatório e assim começamos.

As escolas-sede dos encontros nos receberam muito bem e tivemos apoio da Secretaria de Educação quanto à disponibilidade de material necessário para a realização das aulas.

Estou com um total de 25 cursistas divididos em dois horários distintos: 6ª feira à tarde (de 13h às 17h) e sábado pela manhã (de 8h às 12h). Este critério foi adotado em função da disponibilidade de tempo dos professores.

1º Encontro - AULA INAUGURAL – 18/04 (8 horas)

Aconteceu na Escola Municipal Presidente Castelo Branco, das 8h às 17h. Estavam presentes a Coordenadora do programa no município, professora Herika Bastos de Medeiros e as duas formadoras de Língua Portuguesa (Denise Assumpção e Marise Mattos). Os professores foram recebidos no áudio-visual onde houve a apresentação da equipe e do programa. Apresentamos um vídeo (animação) como primeiro momento motivacional: “Quem mexeu no meu queijo?” baseado no livro homônimo do Dr. Spencer Jonhson. Fizemos uma breve discussão na qual analisamos os pontos relevantes do filme em consonância com a proposta do Gestar. Nesse momento alguns professores expuseram seus medos e ansiedades com relação às mudanças em suas práticas pedagógicas, pontuando que eles esperam que o Gestar seja , justamente, um meio para tentarem aperfeiçoar, melhorar suas aulas para um melhor desempenho de seus alunos.

Em seguida, fizemos alguns esclarecimentos sobre o programa: carga horária, material, avaliação entre outros pontos. Paramos para o almoço.

Ao voltarmos, fizemos uma dinâmica sobre os marcos profissionais de todos nós e sinalizamos que essas reflexões fariam parte de um de nossos registros escritos: o memorial. Em seguida, cada grupo reuniu-se com a sua formadora, o material foi entregue e brevemente analisado. Fizemos a leitura de um texto reflexivo: “Mudar é possível” (I Ching, Hexagrama 49) e outra dinâmica “ As mãos da mudança” onde foi colocado numa cartolina, em uma palavra, o que seria necessário para que sua mudança ocorresse no campo profissional. Discutimos as sugestões de palavras e, desta forma, o grupo apresentou-se muito motivado em repensar suas ações na sala de aula. Finalmente, passamos a data do próximo encontro e pedimos a leitura do Guia Geral com a realização por escrito da atividade da p. 13 para que ficassem registradas as expectativas dos professores cursistas em relação ao Gestar II e que trouxessem também o TP3 para estudo. E, assim, nos despedimos: motivados para o próximo encontro.






APRECIAÇÃO CRÍTICA


Vídeo: “Quem mexeu no meu queijo” (Dr. Spencer Johnson)

A palavra-chave do vídeo é MUDANÇA. Sua idéia baseia-se na resistência que as pessoas têm em relação a ela. É muito difícil mudar; aquilo que está preparado, pronto é muito mais confortável. Mas, se você encontra-se sem saída, se as coisas ao seu redor estão mudando, o que fazer? “SE VOCÊ NÃO MUDAR, MORRERÁ”. Se aquilo que está próximo a você, que te sustenta, acaba(queijo), você deve procurar novas maneiras de consegui-lo para poder alimentar-se e sobreviver.

Adaptando tudo isso a nossa realidade profissional, as mudanças estão ocorrendo na área da Educação e devemos voltar nosso olhar para elas.

Assim, se você tem alguma resistência à mudança, sugiro que assista ao vídeo, APRECIE A MUDANÇA, pode ser fundamental para o seu desempenho pessoal e profissional. Afinal, nós, professores não podemos e nem devemos morrer, jamais!!!

Registro reflexivo das 40 horas de formação inicial

Como cheguei ao GESTAR II?

Tudo começou através de uma indicação da direção da minha escola junto à Secretaria de Educação ( final do ano de 2008). Objetivo: participarmos de um encontro regional de professores em 2009 e sermos responsáveis por passar as informações desse encontro para os outros professores da Rede. Aceitei o convite pois ansiava por algo diferente fora das paredes da escola.
Nesse momento, só sabia o nome do programa: GESTAR II.
FORMAÇÃO INICIAL
Em março de 2009 recebi um telefonema informando sobre o início dos encontros e o local: 09/03/09 em Niterói (Instituto Uni La Salle).

A minha expectativa era muito positiva e a aula inaugural me animou ainda mais com a fala dos componentes da mesa: senti comprometimento dos participantes (uma representante da UNDIME, da UNB e do MEC-RJ). Foi-nos passado um vídeo também muito interessante: “O saber e o sabor”(realização da TV Escola) onde os pensamentos são totalmente compartilhados!

Foi importante saber que o GESTAR II é um programa de formação continuada em serviço e de âmbito nacional. São pontos que, ao meu ver, dão maior credibilidade e sustentabilidade ao programa.

A FORMADORA: O encontro com a formadora Keyla no primeiro dia foi receptivo de ambas as partes (“nós nos recebemos muito bem”). Ela nos passou tranquilidade e confiança durante toda a semana, conseguindo contornar a nossa ansiedade e nos preparando para o momento de estarmos com os nossos professores cursistas.

A professora Keyla e eu, Marise.

A TURMA: Éramos professores de localidades diferentes com realidades bem distintas e nesse sentido a troca de experiências tornou-se bastante produtiva. Nossas mentes fervilhavam! Estávamos vivos e motivados!


MOMENTOS INESQUECÍVEIS:
1) A exibição do filme: “Os narradores de Javé” – filme brasileiro (2003) - direção de Eliane Caffé.

Esse filme foi apresentado para discutirmos melhor o ponto teórico: “LETRAMENTO/ALFABETIZAÇÃO”. Nele vemos, claramente, que, nós, brasileiros, somos um povo com uma diversidade cultural muito grande e que temos, ainda, comunidades basicamente orais, situação que traz como consequência a falta de autonomia para defender o seu espaço na terra e a sua importância como cidadão. No filme, por falta de letramento , a comunidade precisou de um mediador (escriba) para que sua terra não fosse tirada dela. Vejamos o que diz o TP4 na p.14:

“(...). Quem domina a escrita domina um código complexo que compõe formas de comunicação diferentes daquelas utilizadas na oralidade.(...), a pessoa passa a não depender, necessariamente, ao menos na maioria das situações de nossa cultura, de um interlocutor fisicamente presente. Não depende também de um mediador que ajude em situações em que o leitor precise utilizar ou encontrar informações que estejam codificadas em sistema gráfico, mediando, portanto, o aprendizado autônomo.”

Assim, através do filme entendemos a importância do LETRAMENTO para o homem (enquanto membro de uma sociedade, participante de uma cultura e enquanto CIDADÃO) visto que é letrado aquele que utiliza a leitura e a escrita como práticas sociais.


2) A AVALIAÇÃO dessa formação inicial (13/03/09)

Houve três momentos: no primeiro, nós avaliamos o encontro em Que bom... Que pena...e Que tal... ; no segundo , colocamos em uma árvore uma palavra que levaríamos para os nossos professores cursistas como mudança, paixão, motivação entre outras. A minha palavra foi MUDANÇA.

E, num terceiro momento, a professora Keyla leu para nós um livro: “Gente que mora dentro da gente” de Jonas Ribeiro e que nos fez refletir sobre a importância de estarmos próximos a pessoas que podem fazer a diferença em nossas vidas. Enfim, fizemos um lanche coletivo e nos despedimos animados para começarmos o nosso trabalho. Minha avaliação foi completamente positiva, pois a motivação foi total no sentido de levarmos novidades para os professores com o objetivo de melhorar suas práticas pedagógicas através do trabalho constante com o texto.